O nível de emprego do setor privado no Brasil caiu pelo segundo mês consecutivo em agosto, com a taxa de contração sendo a mais acentuada em mais de três anos. A produção do setor privado no Brasil caiu pelo segundo mês consecutivo em agosto, atingindo 48.1, permanecendo abaixo de 50, que indica ausência de mudança. Segundo o índice de produção HSBC-Brasil, esta é a taxa de contração mais forte desde setembro de 2011. Tanto o setor industrial quanto o de serviços relataram níveis mais baixos de produção em agosto. A produção no setor industrial declinou pelo quinto mês consecutivo, embora a redução mais recente tenha sido a mais fraca nesta sequência. Ao mesmo tempo, a atividade no setor de serviços caiu pelo segundo mês sucessivo, com o maior recuo desde maio de 2009. A queda na atividade deste último foi de 48.9 em julho para 48.1 em agosto. De acordo com a pesquisa, as empresas que operam no setor de serviços do Brasil atribuíram a redução na atividade ao enfraquecimento da demanda e à perda de alguns clientes. A entrada de novos trabalhos relatada pelos fabricantes também caiu, influenciando o total de novos pedidos, que declinou pela taxa mais acentuada em quarenta meses. Em agosto, os negócios pendentes caíram tanto no setor industrial quanto no de serviços. Os dados agregados indicaram níveis mais baixos de pedidos em atraso em todos os meses desde abril, embora a redução mais recente tenha sido apenas marginal. O nível de emprego do setor privado no Brasil caiu pelo segundo mês consecutivo em agosto, com a taxa de contração sendo a mais acentuada em mais de três anos. Isto refletiu, em parte, a primeira redução no nível de emprego do setor de serviços desde julho de 2009.Tanto os fabricantes quanto os provedores de serviços brasileiros registraram preços mais elevados de insumos em agosto. A inflação se desacelerou no setor de serviços, mas se fortaleceu no setor industrial. Os aumentos, ao longo do mês, dos preços dos combustíveis e das matérias-primas foram particularmente mencionados pelos entrevistados. Apesar da redução na atividade, as empresas que trabalham no setor de serviços do Brasil se mantiveram otimistas em relação às perspectivas de negócios daqui a um ano. ""A fraqueza deste indicator no trimestre corrente é motivo de desconforto, uma vez que a maioria dos analistas espera uma recuperação da economia no terceiro trimestre. O setor de serviços privado é responsável por cerca de 60% do mercado de trabalho, que até o momento, tem mostrado grande resiliência à desaceleração da economia como um todo"", destaca André Loes, o economista-chefe no HSBC Brasil. Fonte: Brasil Econômico - http://www.brasileconomico.ig.com.br/noticias/setor-de-servicos-no-brasil-desacelera-em-agosto_121807.html, em 05/09/2012
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