Resultado de dezoito meses de investigação pela Polícia Federal, com apoio do Ministério da Previdência Social e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foram apuradas fraudes em diversos institutos de previdência municipal, cujo prejuízo pode chegar a 300 milhões de reais. O esquema criminoso operava em quinze prefeituras: Manaus/AM, Ponta Porã/MS, Murtinho/MS, Queimados/RJ, Formosa/GO, Caldas Novas/GO, Cristalina/GO, Águas Lindas/GO, Itaberaí/GO, Pires do Rio/GO, Montividiu/GO, Jaru/RO, Barreirinhas/MA, Bom Jesus da Selva/MA e Santa Luzia/MA. Lobistas eram utilizados para convencer prefeitos e gestores dos regimes próprios de previdência social dos municípios para favorecerem a aplicação de recursos em fundos de investimentos formados por “papéis podres”. Pelo favorecimento prefeitos e gestores recebiam um percentual de gratificação calculado sobre o valor aplicado. Iniciada nesta última quinta-feira, dia 19, a operação tinha mandados de prisão e de busca e apreensão para serem cumpridos. Ao todo a operação efetuou 20 prisões (16 no Distrito Federal, 2 em Goiânia/GO e 2 no Rio de Janeiro) e 74 apreensões em diversos estados. Os acusados poderão responder por crimes de gestão fraudulenta, operação desautorizada no mercado de valores mobiliários, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Fonte: DPF - http://www.dpf.gov.br/agencia/noticias/2013/09/balanco-da-operacao-miqueias-df; Painel político - http://painelpolitico.com/2012/fraudes-envolviam-jaruprevi-instituto-de-previdencia-do-municipio-diz-pf/, disponíveis em 19/09/2013
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